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Notícia via Diário Energia

O etanol é um produto do qual nós, brasileiros, devemos nos orgulhar. A política do etanol é uma política que devemos defender. É uma energia limpa, renovável e viável economicamente. E de quebra, gera empregos e impulsiona a economia de forma descentralizada, por todo vasto território brasileiro.

Fizemos do limão, uma limonada. Na década de 70, quando a crise do petróleo abalou a economia brasileira, o País teve de buscar uma fonte de energia alternativa para mover sua frota. Com vastas terras agricultáveis e com a cultura da cana de açúcar mais do que adaptada ao clima do País, o etanol de cana foi uma solução que caiu como uma luva.

Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores de etanol do mundo. Toda a gasolina vendida no País contém de 20% a 25% de etanol. Mais da metade de todos os carros no Brasil podem funcionar com 100% de etanol ou com uma mistura de etanol e gasolina.

Melhor para a economia, para a geração de renda e para o meio ambiente. Graças ao sucesso do etanol da cana de açúcar, atualmente, 42,44% da energia gerada no Brasil é renovável enquanto no mundo a média é de 13%. E a importância do etanol só tende a aumentar. O setor do etanol tem capacidade de, até 2022, gerar energia limpa e segura que equivale à energia hidrelétrica de duas usinas como a Itaipu ou três usinas como a Belo Monte.

O etanol de cana de açúcar é uma alternativa concreta, viável economicamente e disponível hoje no Brasil para combater as mudanças climáticas. Foi o que defendi como expositor no painel “Uma política industrial sustentável: a ação sindical no setor energético”, na Conferência Mundial sobre as Indústrias de Energia, evento promovido pela IndustriALL, realizado em Madri nos dias 10 e 11 de abril de 2014. Precisamos de energias renováveis, sustentáveis. E o etanol é renovável e sustentável.

• O autor é presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru e Região

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